Quando
se fala em participação pública, estamos a falar em ter um “feed-back” e um
envolvimento das pessoas, até por ser um direito dos cidadãos, porque esta
situação poderá afectar a vida dessas pessoas, tanto no presente como no
futuro, para que haja uma transparência nos diversos processos e a para que a solução
dos vários conflitos que possam surgir, serem mais fáceis a sua resolução, atendendo
que se respeitará uma decisão da maioria. Podemos dizer que envolver
indivíduos, grupos, sociedades, na participação pública poderá ter uma acção
positiva ou negativa que serão afectados por uma intervenção ou proposta (um
plano estratégico, uma politica; um programa) que estará sujeita a uma decisão
e que um ou vários intervenientes estarão interessados na mesma.
Numa
vertente mais prática a participação pública por exemplo no caso das Autarquias
visam agilizar as acções, em conjunto com a opinião dos munícipes (clientes), em,
prol de um desenvolvimento de projectos, que estes para os quais, considerem
poder contribuir. Para que haja uma promoção da participação cívica esta, pode até
ser solicitada pelos próprios munícipes para os mais diversos projectos que
pretendam implementar na sua área de residência ou, num espectro mais
abrangente, em todo o Município.
Como objectivos, esta participação pública
será essencial para que exista uma boa governança e desta forma fortalecer as
variadas comunidades, porque espera-se que haja uma obtenção de reacções dos
variados públicos, que se consiga contribuir para uma melhor análise de
propostas e para uma aprendizagem mútua. Existirá nesta participação pública
alguns níveis, desde a participação passiva ou
recepção de informação (uma forma de participação unidireccional), à
participação através de consultas (tais como audiências públicas e reuniões
abertas), à participação interactiva (tais como workshops, negociação, mediação
e, mesmo, e uma gestão conjunta).
A participação pública no que
diz respeito às decisões que são tomadas pelos governos neste caso num universo
maior, pelas autarquias, ou até mesmo pelas juntas de freguesias não é prática
comum é todas as comunidades políticas, embora algumas sociedades mantém-se bem
atentos relativamente aos direitos que estas têm relativamente á sua participação.
É fundamental também perceber a participação e do papel que os agentes locais e
população em geral, que estas assumem na acção política desenvolvida pelas
autoridades locais, porque estes serão em muitos casos ou veículos de
comunicação, tendo ai uma ligação muito forte a nível da participação pública.
No
entanto, é evidente que em Portugal o défice de participação pública da
sociedade civil é o primeiro responsável pelo actual "estado da
nação". A política, economia e cultura são essencialmente caracterizadas
pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais
motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão
enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir.
Até
lá, sejam felizes… se a Troika, Gasparzinho e o Coelinho vos deixar!!!
Tem de se começar por algum lado, as pessoas muita vezes nem conhecem e sabem aquilo que podem fazer para a comunidade. Acho que o que escreveu é importante para todos nós.
ResponderEliminarMiguel Costa.