segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE

Está previsto para o final deste mês de Janeiro uma nova manifestação dos Professores. Este momento da história da democracia em que se põe em causa as funções que o estado tem de ter em conta a parte social, justificado pelo equilíbrio orçamental e a regularização das contas públicas, suscitando como é óbvio, uma forte reacção pelos professores, por forma a poder salvaguarda da sua carreira profissional e também as condições do trabalho, em prol de uma escola pública com a qualidade de um país europeu e em pleno Sec. XXI., que cada vez mais está ameaçada.

O momento suscita uma forte reflexão sobre as razões da existência e o valor que a escola pública tem. O principal papel tem sido o de encurtar distância entre as várias classes sociais em termos de desempenho académico e de promover a tão falada mobilidade social, sendo este um contributo para a justiça social.

É um facto a existência de efeitos que acontecem proveniente da educação, que vão muito para além dos ganhos pessoais, sendo que, quando se ganha individualmente acabasse por ganhar também em prol da sociedade, uma vez que a parte humana ou o capital humano ganha também com isso, reflectindo tudo esta situação na família, na sociedade, no empregos traduzindo-se tudo isto num beneficio para educação mas também numa sociedade mais coesa.

Para que haja uma evolução ou uma melhoria das condições de vida, principalmente das famílias com mais dificuldades, terá de existir uma ajuda externa, cabendo este papel ao Estado, estando esta situação salvaguardada na constituição.

Para que haja sucesso de uma sociedade como a nossa, a escolaridade, e quando falo de escolaridade, refiro-me desde muito cedo, desde o infantário, terá que ser de uma excelente qualidade, porque todos os factores somados ao longo da vida dará um produto final, que podemos antecipar aqui um pouco o futuro e dizendo que será um factores, mas com uma grande de importância muito grande, para a progressão dos estudos tanto ao nível do ensino secundário como ao nível do ensino superior. Se não dermos esta oportunidade de progredir, estaremos perante um educação que se reflectirá nas gerações futuras, fazendo que se baixe a nievis do passado ou seja uma regressão educacional, fazendo com se crie fortes problemas sociais dos mais variantes quadrantes.

Um povo iletrado só serve um lado, que são os suspeitos do costume. É preocupante o estado estar a sacudir a “água do capote”, numa questão fundamental para a manutenção de uma nação, que é a educação.

Até lá, sejam felizes… se a Troika, Gasparzinho, Coelinho e Relvinhas vos deixar !!!

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