Várias são as personalidades ligadas aos vários quadrantes políticos, que de uma forma ou de outra estiveram ligadas á queda do antigo regime, ou seja o 25 de Abril, comentaram que poderíamos estar á beira de uma guerra, reforçando esta ideia os homens que na altura estiveram no terreno, os chamados “Capitães de Abril” também estes já comentaram a existência desta possibilidade, pela voz de
Vasco Lourenço este considera que uma guerra na Europa será inevitável, se esta se continuar a "esfrangalhar", e defende a rápida saída de Portugal do Euro, preferencialmente em conjunto com outros países na mesma situação. "A Europa vai esfrangalhar-se, vem aí a guerra inevitavelmente", disse, em entrevista à Lusa, referindo-se à "destruição do estado social" e à "falta de solidariedade que está a haver na Europa", recorda ainda que a Europa tem atravessado o maior período de paz da sua história, desde a Segunda Guerra Mundial, o que só foi possível graças à conquista pelos cidadãos do direito ao Estado social, à protecção, à saúde, à educação e à segurança social. Recorrendo à fábula da rã que é cozida sem dar por isso, porque está dentro de uma água que vai aquecendo aos poucos, Vasco Lourenço não tem dúvidas de que é preferível a ruptura do que "deixarmo-nos cair no abismo para onde este Governo e a Europa nos estão a atirar".
No entanto e se pensarmos que a guerra já está a acontecer? E se pensarmos que a guerra é um facto e não está a ser efectuada pelas armas mas sim, pela via do grande Capital? Ao paramos para pensar, reparamos que está a ser feita principalmente pela Alemanha uma pequena guerra oriunda pela resistência da não impressão de moeda o que ajudaria neste momento em muito a Europa. O estado da Europa na actualidade é aflitivo, principalmente pelos países do Sul, que estão com grandes dificuldades de sobreviver, com taxas de desemprego altíssimas, com défices que não param de aumentar e sobre tudo com a possibilidade de se dar cabo de um estado social que demorou muitos anos a construir. A responsabilidade social é de todos, com maior incidência para os governos. Não se pode tapar os olhos às situações degradantes que surgem diariamente numa sociedade á quem foi dada tudo, só não foi dado tempo para se ajustar ás novas realidades.
Até lá, sejam felizes…se a Troika deixar!!!