segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A 3ª Guerra Mundial será feita pelo "Capital" ou pelas "Armas"?

Existe um tema que de alguma forma, apesar de ser á boca pequena que existe uma forte possibilidade de estarmos perante uma 3ª Guerra Mundial, tudo devido á instabilidade que hoje em dia está a acontecer em Portugal e na Europa.
Várias são as personalidades ligadas aos vários quadrantes políticos, que de uma forma ou de outra estiveram ligadas á queda do antigo regime, ou seja o 25 de Abril, comentaram que poderíamos estar á beira de uma guerra, reforçando esta ideia os homens que na altura estiveram no terreno, os chamados “Capitães de Abril” também estes já comentaram a existência desta possibilidade, pela voz de
Vasco Lourenço este considera que uma guerra na Europa será inevitável, se esta se continuar a "esfrangalhar", e defende a rápida saída de Portugal do Euro, preferencialmente em conjunto com outros países na mesma situação. "A Europa vai esfrangalhar-se, vem aí a guerra inevitavelmente", disse, em entrevista à Lusa, referindo-se à "destruição do estado social" e à "falta de solidariedade que está a haver na Europa", recorda ainda que a Europa tem atravessado o maior período de paz da sua história, desde a Segunda Guerra Mundial, o que só foi possível graças à conquista pelos cidadãos do direito ao Estado social, à protecção, à saúde, à educação e à segurança social. Recorrendo à fábula da rã que é cozida sem dar por isso, porque está dentro de uma água que vai aquecendo aos poucos, Vasco Lourenço não tem dúvidas de que é preferível a ruptura do que "deixarmo-nos cair no abismo para onde este Governo e a Europa nos estão a atirar".

No entanto e se pensarmos que a guerra já está a acontecer? E se pensarmos que a guerra é um facto e não está a ser efectuada pelas armas mas sim, pela via do grande Capital? Ao paramos para pensar, reparamos que está a ser feita principalmente pela Alemanha uma pequena guerra oriunda pela resistência da não impressão de moeda o que ajudaria neste momento em muito a Europa. O estado da Europa na actualidade é aflitivo, principalmente pelos países do Sul, que estão com grandes dificuldades de sobreviver, com taxas de desemprego altíssimas, com défices que não param de aumentar e sobre tudo com a possibilidade de se dar cabo de um estado social que demorou muitos anos a construir. A responsabilidade social é de todos, com maior incidência para os governos. Não se pode tapar os olhos às situações degradantes que surgem diariamente numa sociedade á quem foi dada tudo, só não foi dado tempo para se ajustar ás novas realidades.  

Até lá, sejam felizes…se a Troika deixar!!!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

“… E a Constituição é que paga?… já que paga ,vamos aproveitar para fazermos uma alterações !!!”


Esta questão da “refundação”, que há quem lhe chame uma maneira camuflada para se alterar a constituição, surge após Passos Coelho ter admitido a possibilidade de rever algumas matérias da Constituição que permitam reequacionar as funções do Estado e evitar um segundo resgate.
O PS pela voz do seu líder António José Seguro, já veio dizer que “o PS recusa qualquer revisão da Constituição que desmantele o Estado Social” segundo o mesmo, até porque foi uma conquista dos portugueses ao longo destes anos.
No entanto, também o histórico socialista Mário Soares diz “que uma mudança na Constituição provocaria “uma guerra civil”. O Antigo Presidente da República diz que é dever de Cavaco Silva zelar pelo seu cumprimento, até porque, acrescenta, a maioria do povo português “jamais permitiria” que se alterasse o essencial do conjunto de normas que rege a República. “É certo que o actual Presidente da República jurou a Constituição e tem, obviamente, de a manter como tal. O contrário daria uma guerra civil”.
Jerónimo de Sousa considerou que o Orçamento para 2013 "o pior" da democracia e uma "afronta"aos trabalhadores, acusando o Governo de querer "rasgar a Constituição" a pretexto da suposta necessidade de mudar o Estado Social.
Para Nuno Magalhães do CDS “ Não precisamos de mexer na Constituição para fazer uma reforma mais profunda do Estado. Mas não podemos excluir essa hipótese.”
Já para para o Primeiro Ministro “Vale de pouco, vale de muito pouco a Constituição proteger os direitos sociais quando o Estado não tem dinheiro para os pagar”, sublinhou, no debate do Orçamento do Estado. “Se queremos direitos sociais temos que acabar com a insustentabilidade da dívida e falta de rigor”com que os orçamentos de Estado são executados.
Então quer dizer que agora para atingirmos o que a Srª Merkel pretende e para o Governo cumprir os objectivos, temos de alterar a nossa constituição?
Então quer dizer que agora para atingirmos o que a Srª Merkel pretende e para o Governo cumprir os objectivos, temos de alterar a nossa constituição? Ou será esta também a altura certa para se alterar a constituição e:
1- deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.
2- deputado contribuirá para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos. Todos os deputados (passado, presente e futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado participará dos benefícios do regime da Segurança Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não poderá ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.
3- O deputado pagará seu plano de reforma como todos os portugueses e da mesma maneira.
4- O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.
5- O deputado deixará o seu seguro de saúde actual e usufruirá do sistema de saúde dos restantes cidadãos.
6- O deputado passará a estar sujeito às mesmas leis
7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados deverão cumprir os seus mandatos, não mais de dois, e então ir para casa e procurar outro emprego.
Até lá, sejam felizes…se a Troika deixar!!!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

“A Banca Portuguesa e o que mais lhes convém...”



Sendo esta, uma altura em que os empresários mais contavam com a banca, para que possam sair deste sufoco financeiro, eis um virar de costas da mesma e um estender de mão à dívida pública. Até este momento a banca portuguesa já cortou o financiamento às empresas em 6,8 mil milhões de euros este ano, no entanto investiu 7,4 mil milhões em dívida pública.

Ao contrário do que foi aconselhado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), e pelo Banco Central Europeu (BCE), a banca não tomando em consideração estes alertas, está a cortar literalmente o crédito às empresas que operam no mercado nacional. No final do ano transacto e no início deste ano, existiram dois leilões em Dezembro de 2011 e Fevereiro de 2012 efectuado pelo BCE, por forma a garantir que existissem fundos para um fluir da economia. Soube-se que a banca portuguesa capitalizou-se em cerca de 8,8 mil milhões de euros, com uma taxa de juro de 1%, sendo que nos dois meses seguintes, os bancos investiram 6,3 mil milhões em títulos de dívida pública nacional.

É notório que o governo não é capaz de resolver um dos problemas principais do país, de modo a alavancar o crescimento económico, que é o financiamento das empresas, O “folclore” que se fez á volta do sucesso que o governo referiu sobre a colocação de divida pública nacional ocorrido recentemente teve a origem, neste comportamento da banca portuguesa que obteve financiamento barato com intervenção do estado para investir em lucros certos com dívida do país...Não me parece que seja desta forma que Portugal consiga sair desta crise profunda que assola a economia, Ou é ajudando as empresas arranjar formas de se financiarem e criar riqueza, por forma a honrarmos os compromissos previamente assumidos?

Varias personalidades da vida política e económica Portuguesa, pertencentes ao quadros do PS, PSD, e CDS e partidos mais á esquerda, já se insurgiram contra o que se está a passar em Portugal, no entanto o Governo teima ou está sem soluções para o real problema da nossa economia.

Até lá, sejam felizes...se a Troika deixar!!!


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Este é o início do opinandopublicamente.blogspot.pt




Este é o início do opinandopublicamente.blogspot.pt

 

Com a construção deste blog tentarei trazer à ordem do dia todos os assuntos que serão debatidos nas aulas de comunicação e políticas públicas e contribuirei com os meus pontos de vista. Espero estar à altura do que me é solicitado.

Este é um blog aberto a todas as pessoas, onde poderão expor as suas ideias, os seus pontos de vista, sobre este ou aquele assunto. A ideia é ser um blog construtivo em prol de uma sociedade cada vez mais egocêntrica, mas ao parar e olhar bem à nossa volta, percebemos, que no futuro, teremos de "dar" mais uns aos outros.

Apesar de estarmos a atravessar uma fase de grande globalização, nunca poderemos esquecer dos nossos valores culturais, sendo esses a nossa "riqueza" e o que nos difere uns dos outros.

Nós próximos dias postarei algo, relativamente ás politicas publicas portuguesas.

 

Até lá, sejam felizes...se a Troika deixar!!!