segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Ano de 2013, vai ser duro ou duríssimo para os Portugueses?

Para uma grande maioria dos portugueses podemos dizer que 2013 será um ano de grandes decisões; se continua a viver e a trabalhar num país que não lhes dá garantia ou esperança de uma vida melhor, tanto para si como para os seus filhos; de um país que não se preocupa com o desemprego que nos assola diariamente; dum país que não se preocupa com a saúde, dos seus contribuintes, havendo só cortes nas vários serviços de saúde; num país que não investe na educação, sendo esta uma das vias da evolução tecnocientífica de uma sociedade; um país que pensa crescer sem metas, sem objectivos, sendo estes os pilares fundamentais para que possamos ter bom estado social. Discutir um estado social em dois meses e meio é uma loucura, mas que já foi cometida. E, o porque de se acreditar neste país, neste orçamento, neste governo, quando é o próprio que vem a publico dizer que “este será um orçamento de muita dificuldade” e que no momento de aprovação, já se diz que “ não irá ser fácil o cumprimento do mesmo”.
Existe neste momento um grande sentimento de descrença, relativamente ao sistema e que em meu entender e de outras mais pessoas, torna-se muito preocupante. Esta descrença estende aos vários campos da democracia, o que poderá por em causa a manutenção desta.
Acho que devemos estar todos disponíveis para discutir as funções do estado, no entanto, terá de haver a intervenção dos vários actores da nossa sociedade, porque até ao momento o que temos assistido, e por legitimidade de uma maioria sufragada, é um Governo a decidir, sem conta, peso ou medida, e pelo que consegui ler no memorando da Troika cujo link disponibilizo aqui http://www.portugal.gov.pt/media/371372/mou_pt_20110517.pdf posso afirmar que não existe nada a dizer que se terá de lançar uma sobretaxa no subsidio de Natal e de Férias, não fala em alterar às contribuições da TSU, mexer nas taxas e escalões do IRS entre outras, por isso não se escude atrás de pseudo instruções Troikanas, porque essa já não pega.
Não podemos estar expectantes por uma crise política, porque isso em nada beneficiará o país, agora, o Governo tem o dever evitá-la ao máximo, situação que até ao momento não tem acontecido, aliás um ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros Dr. Freitas do Amaral que prevê “Entre o quarto e o nono mês de 2013 é quase inevitável haver eleições”, disse o fundador do CDS em entrevista ao Diário de Notícias. “Não é possível que um Governo e um ministro das Finanças mantenham intacta a credibilidade, quer política, quer técnica, quando estão a manipular os números e não falam verdade aos portugueses”, tudo isto reflexo de uma má gestão do governo, até no relacionamento com a oposição.

Seria MUITO importante que o Governo estivesse preocupado com a degradação do tecido económico Português, situação essa que não se verifica.

Até lá, sejam felizes… se a Troika, Gasparzinho e o Coelinho vos deixar!!!

1 comentário:

  1. Isto está a chegar a um estado sem Estado. É triste muito triste e concordo com o que escreveu. Alguém tem de dizer e fazer alguma coisa.

    Arlindo Ornelas

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